Há muito
tempo que os homens apreciam a decoração de ambientes, nossos ancestrais já
utilizavam todos os recursos disponíveis a fim de modificar o ambiente ao
redor. A pintura em paredes pode ser considerada a forma mais primitiva de
decoração, além da sua função de registro histórico, era utilizada como uma
forma de decoração.
Com isso
notamos a constante necessidade da sociedade em demonstrar e expressar a
individualidade, uma forma de demarcação de território. O primeiro registro que
se tem sobre a utilização do papel como elemento decorativo ocorreu na China.
Os primeiros papéis produzidos para essa finalidade eram criados a partir da
palha de arroz, evoluindo posteriormente para o pergaminho vegetal. As pinturas
neles contida, inicialmente eram feitas por artesões evoluindo para carimbos de
madeira, o que contribuía para a impressão em seqüência.
O papel
de parede chega ao Brasil com a imigração européia no final do século passado.
Até 1930 ocorria um pequeno comércio do produto pelas importações, mas com os
altos custos de produção, o papel de parede acabou caindo no esquecimento. Por
volta dos anos 60, a modernização causou a popularização do revestimento,
voltando a ser uma alternativa em termos de decoração.
O Papel como elemento criativo
A sociedade moderna sempre esteve voltada a beleza,
comodidade e conforto acima de tudo. A busca pela satisfação desses elementos é
algo constante em nossas vidas. Os recursos atuais, a tecnologia e a
modernização de todos os setores são ferramentas que os indivíduos utilizam
afim de alcançar este objetivo tão desejado, a plenitude do prazer.
Em um
mundo agitado, cheio de tarefas a serem cumpridas, trabalhos, estudo e tantas
outras atividades o ser humano necessita encontrar em seu ambiente conforto e
harmonia. Uma das principais ferramentas nesse sentido é a arte da decoração, que
quando bem executada nos proporciona uma maior identificação com ambiente em
que vivemos, seja nosso espaço de trabalho ou residência.
Quando
escolhemos vestir uma parede devemos levar em conta que um papel é mais que uma
decoração, é um elemento que proporciona criar, imaginar diversos estilos. São
inúmeras possibilidades, materiais, transformando o papel de parede em um
instrumento valioso que compõe a decoração.
Dicas
- Na elaboração de uma decoração deve-se levar em conta todas as escolhas que irão compor o ambiente, móveis, cores, ornamentos, formas.
- A cor e o estilo expressam a emoção que se pretende alcançar.
- Um bom resultado é a soma de forma, estilo e cor.
- Ao escolher um papel leve em conta o estilo e atmosfera que pretende alcançar.
- Existem inúmeros estilos de papéis de parede: retro, moderno, barroco, ornamental, clásicos.
Escolhendo a cor certa
Ao se escolher a cor, todos involuntariamente as
ligamos a sentimentos é e muito importante lembrar disso na hora da escolha de
um papel de parede.
- Laranja e suas tonalidades: Estas cores que lembram o sol como amarelo, laranja, resultam em energia, luminosidade, alegria e atenção. Despertam o otimismo, podendo ser excitante.
- Vermelho: Uma cor quente, erótico, dinâmico, podendo em alguns casos causar agressividade. Usado como detalhe é uma cor sofisticada.
- Rosa: É feminino, inocente, leve, expande luz mudando o tom conforme o efeito óptico.
- Marron: É estável fechado, robusto, indestrutível, seco, sério, tranqüilo, real.
- Violeta: É mágico, místico, imaterial, profundo, intenso, podendo ser melancólico, contemplativo.
- Azul: Traduz a paz, lembra água, o céu, traduz a constância, racionalidade, intelectualidade.
- Verde: Traz satisfação, calma, harmonia, lembrando natureza.
- Cinza: É frio, indiferente, pedra, inexpressivo e passivo, sendo superposta com uma cor metálica traz elegância.
- Preto: Transcendental indo da tristeza ao sofisticado, lembrando à noite. Estático, impenetrável e secreto, ausência total da cor.
- Branco: Claro, limpo, inocente, lembra neve, expande o ambiente.
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